Evangelização e Capital
Fui ao shopping Manauara almoçar. Quando saí fui abordado por uma religiosa que foi, sem a minha permissão, colocando um broche em minha camisa e me entregando um folheto. Fui pego de surpresa, pois estava distraído ouvindo Black Sabbath, por isso acabei pegando o panfleto que trazia estampado a imagem de São Judas Tadeu. Tentando me livrar dessa situação continuei andando. A religiosa, me seguindo, pediu dinheiro. Não que eu tenha algo contra a filantropia, mas não faria sentido eu ser tributário da atividade religiosa já que sou ateu. O que achei interessante, e se tornou o motivo para eu escrever esse texto foi que, diante da minha recusa em dar meu dinheiro a mulher rapidamente retirou o broche e tomou o panfleto do padroeiro do Clube de Regatas Flamengo da minha mão. Que sacrilégio... O santo do FLAMENGO!!! Isso significa que eu só merecia ser evangelizado se tivesse entregue meu dinheiro? De certa forma, eu apenas estaria comprando o broche e o panfleto com uma mensagem