Renan Oliveira

Sei que biologicamente é facilmente explicado, mas experienciar e ver com meus próprios olhos é uma coisa incrível. Geneticamente, somos programados a procurar parceiros que tenham o perfil bem diferente do nosso.  Isso é bom para a seleção natural e consequentemente para a perpetuação da espécie.  Sabe a velha história de que os opostos se atraem? Pois é, a ciência tem indícios de que é exatamente isso que acontece na natureza. Há alguns meses me relaciono com uma garota e é inegável que gosto muitíssimo dela. Talvez seja a escolhida para virar o meu mundo e me levar a fazer coisas que definitivamente estariam fora dos meus planos - como casar e constituir uma família, por exemplo. Mas o mais incrível nessa relação é o nível de incompatibilidades no quesito preferências e opiniões pessoais. Por exemplo: eu gosto de Rock e ela prefere música sertaneja. Eu gosto de sushi e ela tem alergia a shoyu. Como diariamente ovos cozidos e nela essa iguaria a faz se sentir mal, assim

Sempre vejo pessoas postando fotos com seus bichinhos de estimação. Acho bem legal, mas não consigo me imaginar fazendo a mesma coisa. Não tenho um animal de estimação em casa pelo mesmo motivo que não tenho filhos ou namorada: essas coisas exigem tamanha dedicação e altruísmo que me causa medo. Mas há ainda outra questão: Uma vez tive um cachorrinho. Seu nome era Pituxo. Lembro muito bem dele, apesar da minha pouca idade na época. Nutria um sentimento muito forte por ele, mas infelizmente sua estada conosco não foi duradoura. Poucas semanas depois de ser adotado ele faleceu subitamente. Foi muito doloroso.  Desde esse momento decidi que nunca mais teria qualquer espécie de relacionamento que pudesse ocasionar em apego emocional. Tudo isso numa tentativa de evitar a dor. Mas o pior mesmo é imaginar que alguém o tenha envenenado, ou seja, alguém intencionalmente pode ter tirado a vida de um ser inofensivo como aquele pequeno cão. Sócrates Ontem recebi a notícia de que o