Renan Oliveira

Estava há alguns dias sem escrever. Sentia-me meio desestimulado, parecia que me faltava inspiração. Um dia desses aleguei estar com preguiça quando questionado por Eduarda sobre a ausência de novas publicações. Ela, como sempre e desta vez com razão, duvidou do que lhe disse.  Conversava sobre isso com meu colega de trabalho e amigo Rominik. Nesses meses de convivência diária desenvolvemos uma intimidade ímpar, incomum para os meus padrões.  Obviamente, como as pessoas normais fazem, comentei que estou gostando demasiadamente de uma garota e, em meio ao meu bloqueio intelectual, foi Rominik que me deu a resposta para tudo o que está acontecendo: a paixão por outra pessoa está me fazendo concentrar as faculdades nesta pessoa, por isso não estou conseguindo escrever.  Ora, isso agora me parece tão claro que me sinto envergonhado de não ter percebido sozinho. Logo eu que me acho tão bom observador não me dei conta de algo que ocorria comigo mesmo. Após terminar com minha namorad

O título desse texto é usado amiúde em meu status do WhatsApp. Conversava sobre isso com minha colega Eduarda. Falo que inteligência não é um dom por vários fatores, mas o que mais tem sido recorrente é no quesito relações amorosas. Mais de uma ano depois do fim do meu único namoro, não consegui manter um relacionamento estável ou duradouro com mulher alguma. Me sinto meio que ludibriado ou enganado pelas pessoas. Quando eu era criança ouvia dizer que mulheres gostavam de homens honestos, atenciosos e inteligentes; mas não é bem isso que tem acontecido. Durante toda a minha vida foi comum as mulheres não gostarem de mim por eu ser um pouco mais inteligente. Lembro-me de uma que me dispensou porque, segundo ela, eu a fazia se sentir burra. Ou de uma outra que me questionou se o motivo de eu não querer algo sério com ela era o fato dela não ser das mais inteligentes. Vale lembrar que nesses 10 anos em que mantenho relações com o sexo oposto, passar 4 anos com alguém foi um verdad